quarta-feira, 11 de maio de 2011

into the moon

Quando eu acho que a mártir tomou seu caminho do poço, sim, eu acerto em cheio. Quando os pés tocam com a maior pressao possivel o chao, vejo nubladamente os fatos, reis e reais, de que sozinho é que se vive, consigo mesmo a cada dia, e no que diz respeito da martir, são no minimo tres dentro de uma, mas a quarta insiste em se manisfestar, aquela que é amissisima do poço, que gosta de uma conversa ludica e irrelista muitas vezes. Sim, ela também é boba. Mas desse sentimento que muitos se encontraram de verdade, historicamente falando, mas e nos tempos de hoje? Nao dopariam-na e colocariam-na numa clinica para a rehab perfeitinha que todos ainda querem? Sorrindo o tempo todo, exalando felicidade o tempo todo? E quando ela tenta ser feliz e muitos se aliaram ao poço, e a querem de volta? Por isso o sozinha mas nao tanto fica rondando ela diariamente, sem tregua, sem silencio, por que este a assusta. Ainda.

felicidade
tristeza
raiva
indiferença

a querida ordem dos fatos vai alterando o produto gradativamente.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sonhos sempre se realizam, olhe direito!

Pode ser em um sorriso, na felicidade de alguém do outro lado da rua, em um abraço, em uma promoção, na sorveteria depois de um dia cansativo, em uma aula de dança, em um agradecimento de um cliente, em um simples agradecimento ao cara que vende passagem na rodoviária, em uma caminhada num dia de sol, tomar um banho de mar com alguém especial, farrear ao nascer do sol com amigos de verdade, em apenas poder olhar as estrelas, dizer oi pra lua e o quanto ela é bonita, em apenas rir de algo realmente bobo, em dizer sim, para aquilo que sempre disse não, em ver tua irmã feliz, em ver o quanto teus pais se amam depois de ‘milanos’ juntos, no abraço de alguém que tu não vê a anos, na certeza de seus amigos de décadas e nada vistos, em um beijo ou declaração de afeto inesperados, em uma risada de criança, gritar desesperadamente em um brinquedo no parque e amar isso, apenas bater um papo cabeça e escutar os problemas de um adulto de 7 anos, em olhar para o lado em uma viagem cansativa e ver que grandeza há ao seu redor.
Sim, eu realmente espero que os meus sonhos se realizem, mas enquanto os grandes ‘planos sonhos’ não acontecem, eu fico com os meus sonhos possíveis e incríveis de cada dia, vivendo plenamente, feliz. Ou ao menos eu quero viver assim, porque ultimamente a minha tatuagem no braço esquerdo anda sendo apagada com o passar dos dias... Mas eu vou reavivá-la, vou sentir que ela ainda pulsa e sente comigo, anda comigo todos os dias, ou apenas balança nesse caso.

PEACE FOR...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Like Broke Davis

Eu nunca me interessei de verdade pela Broke, achava que ela era apenas mais uma amiga de todos, mimada, linda, dona de si, inconseqüente e que amava sexo. E ela tinha apelas 17 anos. Mas com os seus 22 agora, eu vejo que ela é o que segura todos, sempre conseguiu passar por cima dos seus problemas, para ajudar os outros, sofreu sozinha muitas vezes, viu que era ela que segurava a barra das suas amigas vitimas, que gostavam de choramingar ao invés se ajudarem, viu seu primeiro amor sendo levado pelo tempo, e mesmo assim conseguiu fazer o vestido da noiva dele. Mas seu coração era trancado, cadeado depois do Luke. Depois dele, ela não se apaixonou verdadeiramente por ninguém eu acho, sempre foi o Luke. Até Julian aparecer e deixar ela confusa, carente, chorando de novo. Amando e se apaixonando.
E o Luke? Que tentou a Peyton, a complicada, que brigava por tudo, a ciumenta loira, rockeira que era líder de torcida, e ele a amou mesmo nos seus outros relacionamentos, mesmo amando as outras, sempre foi a Peyton. Até que ela disse que não era o momento de eles ficarem juntos. E Luke seguiu em frente e encontrou Lindsey. Divertida, linda, bem resolvida, nada mimada, trabalhadora e com grandes planos de vida. Ele a amou de verdade, amou mesmo. Queria casar com ela, se viu em um futuro sólido e feliz, nada perfeito, mas feliz, com uma perspectiva de vida ótima, e parecendo que finalmente o coração do Luke havia mudado de direção. Mas ela, Lindsey não viu isso. Ela amou Luke com toda a sua intensidade, carinho e amor. Ela viu o que Luke sentia. L e L. Não soa tão bem? Lindsey notou que sempre foi Peyton. Sempre. E ela, gentilmente deixou o caminho livre. Magoando Luke, mas sabendo o que estava fazendo, sabendo o seu lugar, sabendo que mesmo os dois sofrendo, num futuro próximo L e P ficariam juntos. E felizes, e ela no final das contas também ficaria, também saberia que no final das histórias, sempre prevalece a verdade. E ela torce sinceramente pela felicidade dele e dela.
Todos tem os seus finais felizes certo? I hope so.
Acho que OTH anda me fazendo ver coisas que eu acho que não são minhas verdades, mas e se forem? Espero parecer mais feito Broke. Lindsey?

Oi!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

2621

É sobre tudo o que eu reconheço.

Esses números representam muito mais do que aquelas quatro placas metálicas incrivelmente alinhadas pela minha mãe. E eu sei que a cada dia, eu estou a um dia a mais que ficarei longe delas, que ficarei longe da minha origem, de onde eu andei pela primeira vez, fiz o ‘bicho’ pro meu pai, perdi o tampão do meu dedo do pé inúmeras vezes, me escondi no canto da ‘sala grande’ porque eu estava, pra variar, teimando com alguma coisa que eu realmente achava que eu tinha razão, onde eu dancei pelada na mesa da cozinha com uma toalha pra cima, aprendi a nadar, fiquei inconsciente de bater a cabeça no piso da garagem por estar lavando com água e dançando ‘Spice Girl’, corri com um sapato na mão sem saber onde estava o outro depois de uma festa, imaginei todas as minhas historinhas não perfeitas, chorei de raiva, briguei com o mundo e me desculpei um bom tempo depois, reconheci meus atos, e infelizmente eu não tenho nenhum remorso, aprendi com tudo isso, e muito mais. Mas pensa em muito.

Acho que... Não, eu tenho absoluta certeza de que algum dia eu terei algum reconhecimento verdadeiro de alguém, palavras apenas. Mas que venham do coração. Nunca poderei reclamar de meus pais, por exemplo, pessoas que sempre me apoiaram em tudo, com veracidade, com absoluto controle de suas emoções em cima de mim, e me criaram de forma respeitosa e sem o mínimo de rancor por qualquer falta de educação minha em relação a eles, me colocaram no chão, me fizeram ver que é possível sim ter sonhos, mas que sempre com o trabalho duro em cima deles. Reconhecimento de alguém que não tenha o seu sangue todo mundo quer. Eu tenho dos meus pais! Quer coisa mais maravilhosa do que isso? Mas e o resto? E as pessoas que eu amo? Que eu realmente me importo e que sempre eu estou impulsionando para uma coisa boa, sempre estou tentando apoiar em novas direções de vida? Quem sabe eu estou sendo egoísta, mas quem não quer algumas palavras de conforto e destreza, que faça com que seu sorriso venha normalmente, faça com que seus olhos brilhem de novo, que tu pareça boba em conversar sobre coisas bobas, e do nada tenha um beijo ou um abraço bem apertado e escute que tu fala demais e que deveria ver que tu é especial e importante na vida de alguém? Eu realmente não me importaria com isso, realmente eu não me importaria com um pouco de ‘palavras verdade’.

Quem eu estou tentando enganar? Choramingando feito uma criancinha a qual eu costumava ser? Sem tomar uma atitude? Mas ‘péra lá’, o pior de tudo, é que eu estou fazendo muito, e falando muito, e tentando muito, mas aonde isso tudo vai dar?
Eu realmente espero que tudo o que eu aprendi com esses quatro números valha a pena ser usado em prol dos outros. E eu fui ensinada a ser assim, é isso que eu sou.

Just like that.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

stay with me

so many people get out of my life, so just please, don't wanna be one of them..

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A DOR DA PERDA.

Quando perco alguém pro universo, no início dói tanto, tá doendo tanto, mas depois vem a calmaria novamente e eu toco a minha vida.

Mas antes disso tu não consegues um minuto se quer de calmaria, busca em olhares, em palavras a paz, mas, infelizmente, não encontra. A respiração fica fracionada, a intensidade das lágrimas aumentam e a dor parece não cessar, o coração dói tanto, e não tem como explicar pra alguém o que tu estas sentindo, porque tu viveu do lado daquela pessoa a tua vida inteira, te fez crescer, te ensinou palavrão, te ensinou que os animais não mentem no olhar, que tu tem que trabalhar pra sobreviver, que um minuto do teu dia dedicado a natureza não faz mal a ninguém, que a família é a coisa mais importante que existe na tua vida, que bater e brigar fazem parte do crescimento, que fraqueza não tem na nossa família, que sorrir o tempo todo só traz realizações boas, que a nossa cultura gaúcha é sim muito importante, que a tua casa tem a maior fonte de felicidade que existe.

Então me diz por quê? Me diz? Viver assim feliz e de bem com a vida faz com que tu saia desse plano tão novo? Mas já me disseram uma vez que a vida não é justa. Mas eu discordo, acho que ela é justa em várias sentidos, as pessoas que não são justas e ficam colocando a culpa na vida. Ela é curta, e se não viver cada dia de uma vez, procurando sempre o melhor pra si e para todos os que estão a tua volta, vivendo em paz, sem picuinhas, sem falsidade, sem monotonia, sem agonia e egoísmo. Viver no equilíbrio das emoções, no meio do bem e do mal, no meio da paz e do inferno, por isso que estes foram colocados opostamente, para vivermos de tudo um pouco, para sentirmos de tudo um pouco.

Gostaria muito de não sentir nada disso de novo, de não ter que ver filho e neto naquele estado, naquela dor eminente, que não pára de jorrar pra fora, aflora todas as emoções possíveis e existentes, quem sabe até descobrindo sensações novas que nem achariam que poderia existir.
Só quero que essa angustia passe, que essa voz aqui dentro cale, e que os anjos nos acompanhem todos os dias, e nos protejam destes não avisos, que nos assombram a cada dia.

Vô Zé.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

a velha de sempre.

Estava lendo VMasculina, naquela insanidade que é o formspring.com, e vi que eu ainda acho que: na antiga reencarnação, eu era aquela mulher que foi morta na fogueira ou caçada por falar demais ou expressar seus sentimentos e não pensar submissamente e nem no que eu teria que fazer pro jantar do meu marido e fingir um orgasmo depois.
Me irrita demais ter que ver a cada dia gurias falando coisas do tipo, ‘aaaaai ele não me ligou para dar boa noite..’(porra, ele tava cansado e dormiu logo quando chegou em casa) ‘eu briguei com meu namô numa balada esse findi e fui lá e fiquei com outro guri, e ele viu e ficou bêbado demais e foi lá e ficou com outra.. mooorriiiiiiii’ (ela ainda deve achar que ela não fez nada de errado e sempre os culpados ‘são os homens’) e claro falatórios hiihiii, amodoro, amar todo mundo o tempo todo, essas coisas. E parece que cada vez mais esse Katrina de desejos por fama da Gaga e glamour pelas coisas erradas andam em alta. Será que eu nasci na época errada? Penso que tudo me irrita muitas vezes.
Ou agora eu estou irritada e nada me faz mudar.